Se um estranho lhe pedisse informação, as possibilidades seriam duas: forjar uma certeza e responder intuitivamente algo que provavelmente estaria errado e faria o estranho se perder ainda mais, ou pedir desculpas e forjar uma verdade, dizendo que não conhecia muito do lugar.
Na verdade, ela conhecia muito do lugar sim, só não sabia o nome das ruas nem como chegar onde não estava indo. Para se localizar por lá precisava da pesquisa simultânea. Usava pontos de referência que tinham muito mais a ver com suas lembranças do que com a geografia daquelas ruas, mesmo que tudo que lembrasse estivesse fortemente entrelaçado com essa geografia tão familiar.
“Segue reto nessa rua e vira na esquina onde eu e o garoto das andorinhas tatuadas no braço fizemos uma guerra de Cheetos na chuva quando eu tinha 15 anos”
uau
ResponderExcluirVenho sempre aqui, que já me sinto em casa. Mais essa dever ser a primeira vez que tomo a liberdade de deixar um comentário e registrado o como suas palavras me fazem pensar. Gosto bastante da forma que você escreve e esse texto particularmente é o meu preferido. É fácil me imaginar dentro dessa ''história''
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